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Mercedes: aerodinâmica compensa carro mais longo em Mônaco

Mercedes: aerodinâmica compensa carro mais longo em Mônaco
A Mercedes acredita que seu carro de maior distância entre-eixos não prejudicará seu desempenho em Mônaco, já que a perda de 0s1 associada ao conceito será descontada por ganhos de pressão aerodinâmica.
Apesar de muito se comentar sobre os desafios da Mercedes quanto ao seu carro mais longo, especialmente depois de uma participação difícil em Mônaco, a equipe confia que o benefício de downforce que tem por contar com o carro mais longo do grid ainda representa uma vantagem no geral.
Ela estima que, se a distância entre-eixos for o único fator de diferenciação entre dois carros iguais, o carro mais curto seria mais veloz por menos de um décimo de segundo.
Contudo, isso não é tão significativo quanto a perda de pressão aerodinâmica que o carro mais curto tem em relação ao mais longo – e é por isso que a Mercedes acredita que a característica não será grande desvantagem em relação à concorrência.
Desafios de Mônaco
Na tentativa de ajudar a superar as dores de cabeça únicas causadas em Mônaco, a Mercedes detalhou as soluções que colocará em prática no circuito, incluindo uma suspensão dianteira especial.
Mesmo que a Mercedes tenha conquistado os últimos quatro títulos de pilotos e construtores da F1, ela tem se mostrado vulnerável em Mônaco, quando foi derrotada pela Ferrari no ano passado e teve sorte por não perder para a Red Bull em 2016.
Foto: LAT Images/ Terra Esportes
Mônaco tem exigências únicas, como a altura do carro certa para lidar com as ondulações, ou como extrair o máximo do motor em um regime de rotações mais baixo.
As equipes da F1 também precisam considerar como lidar com o curso do volante maior exigido para o grampo da Loews, a curva mais apertada e lenta de todo o calendário – e o carro mais longo da Mercedes deixa a tarefa ainda mais importante.
A Mercedes utiliza uma suspensão dianteira especial para lidar com a curva e Mônaco, que exige 40% a mais de curso no volante do que no grampo de Montreal, que é a próxima prova do calendário. Os ajustes na suspensão evitam que as rodas dianteiras tenham atrito em ângulos mais extremos de esterço.
O ajuste da equipe para Mônaco reduz o número de movimentos do volante exigidos para negociar com a curva de 50 km/h e não limita o piloto a uma única trajetória para conseguir contorná-la.
As velocidades mais baixas de Mônaco também reduzem o fluxo de ar, o que dificulta na refrigeração do carro. É por isso que nos testes de Barcelona, na última semana, a Mercedes tentou uma solução que abre o topo da carenagem do motor.
Fonte: Esportes Terra/ MotorSport

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