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Rey de Copas, Independiente cala Maraca e cola no Boca em títulos internacionais

Rey de Copas, Independiente cala Maraca e cola no Boca em títulos internacionais
Com o caneco da Conmebol Sul-Americana em cima do Flamengo, time argentino faturou a 17ª conquista em competições internacionais. Boca e Milan têm 18, enquanto o Real está na ponta com 23
O apelido “Rey de Copas” é bastante usado na América Latina, mas pegou mesmo com o Independiente, o maior campeão da história da Libertadores, com sete títulos. Mesmo com a última dessas taças tendo sido conquistada em 1984, o “Rojo” ainda assusta demais nas competições internacionais, é um verdadeiro Diabo para adversários mais endinheirados e considerados por alguns como favoritos, caso do Flamengo deste ano. O Independiente foi ultrapassado pelo rival Boca Juniors em número de taças internacionais oficiais, mas agora cola de novo na equipe da Bombonera e pode dar a volta no popular adversário ano que vem, uma vez que disputará a Recopa Sul-Americana, a Copa Suruga, no Japão, e a própria Libertadores, torneio no qual volta a entrar como um dos favoritos.
São 17 títulos internacionais oficiais do Independiente, o que o iguala ao Barcelona, clube catalão tão poderoso e que imperou neste século em Mundiais da Fifa nesta era Messi. O clube de Avellaneda, que possui a terceira maior torcida da Argentina, está só uma taça atrás de Boca Juniors e Milan após o título no Maracanã na decisão da Copa Sul-Americana (foi o segundo título do Rojo na disputa e agora ele também é o maior ganhador do segundo torneio mais importante do continente). O Flamengo tem um slogan que está meio fora de moda que aponta para a força do time nas finais (“Deixou chegar...”), mas essa frase pode muito bem ser usada para o Independiente, que venceu as sete finais de Libertadores que disputou, assim como ganhou as duas decisões da Copa Sul-Americana que fez (já tinha “copado” outra vez no Maracanã na extinta Supercopa, torneio que também tem o Independiente como maior campeão, com dois troféus).
Foto: Fox Sports
Essa tradição internacional não se compra, isso vem com anos de prática, com dedicação e prioridade aos torneios desse tipo. Basta ver a dificuldade que alguns clubes, como Paris Saint-Germain e Manchester City, têm em disputas no exterior mesmo com vultosos investimentos. O Chelsea de Roman Abramovich mesmo só foi vencer a Champions League em 2012 após quase uma década despejando uma dinheirama na equipe londrina. O Real Madrid, maior campeão mundial e europeu, é um clube que desde cedo começou a pensar fora da casinha, a querer de fato se internacionalizar. Além de sua ligação umbilical com a criação da Fifa, nos anos 50 o Real Madrid montou seu primeiro esquadrão galáctico com o intuito de ser o melhor time de futebol do planeta. Essa obsessão merengue por ser o número um do mundo estimulou a criação da Libertadores e do Mundial interclubes, em 1960. Na esteira disso, outros clubes, como Peñarol, Santos, Independiente, Milan, Nacional, Boca Juniors, Ajax, Estudiantes, Bayern, Cruzeiro, Liverpool, Grêmio, Olimpia e São Paulo, passaram a focar muito as competições internacionais. E o que temos neste ano? Justamente uma final de Mundial entre Real Madrid, dono de 23 troféus internacionais oficiais, e o Grêmio, rotulado de vez como o “Rei de Copas” do futebol brasileiro (além de tricampeão da América, tem uma performance excelente na Copa do Brasil). E quem disputará a Recopa ano que vem contra o Grêmio? Justamente o “Rey de Copas” Independiente.
A grana pesada circula aqui e ali por alguns clubes, mas, nas horas mais agudas dos maiores torneios do planeta, ainda há algo tão pesado quanto o dinheiro que parece pender para as camisas mais apaixonadas pelos troféus internacionais. Os resultados não são por acaso. O futebol brasileiro demorou bastante para perceber a real importância de uma Libertadores, de uma Copa Sul-Americana e até mesmo de uma Recopa, também por isso ainda está bem atrás da Argentina em número de conquistas dessas competições. Com a economia mais forte do continente, a tendência seria até de domínio brasileiro nos torneios sul-americanos, mas isso ainda não se materializou. Quando um clube conquista o seu continente, ele muda de patamar. Quando ele ganha o mundo, muda de status. Grandes viram gigantes. Gigantes viram lendas. Num mundo tão globalizado como o de hoje, os torneios internacionais são ainda mais importantes, relevantes e cruciais na hora de se medir um clube. Por falar nisso, veja abaixo uma lista atualizada com os clubes que são os maiores vencedores de títulos internacionais oficiais ao longo dos tempos.
Fonte: Fox Sports

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