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Consórcio Rio Motorsports vence concorrência para construção de autódromo em Deodoro

Grupo foi o único a apresentar proposta para as obras no terreno cedido pelo Exército; plano das autoridades fluminenses e federais é levar F1 para a cidade em 2021; veja traçado definitivo

A Prefeitura do Rio de Janeiro divulgou nesta segunda-feira o resultado da licitação para a construção de um novo autódromo da cidade, e o consórcio Rio Motorsports foi o vencedor da concorrência para as obras no terreno cedido pelo Exército no bairro de Deodoro, Zona Norte da cidade. O custo da operação será de aproximadamente R$ 700 milhões, e o edital de licitação estipula que os investimentos sejam oriundos da iniciativa privada.

Nesta segunda-feira, houve um pedido de liminar por parte do Ministério Público Federal para suspender a licitação sob a alegação da falta de um estudo de impacto ambiental. No entanto, não houve notificação, e a licitação seguiu normalmente. A partir de agora, no entanto, o Rio Motorsports terá de cumprir todas as contrapartidas ambientais previstas no edital, fato que atrasou a tramitação da concorrência. O Exército já realizou a descontaminação do solo do terreno, que tinha artefatos bélicos não detonados.

O grupo vencedor da concorrência foi o mesmo que apresentou o projeto do autódromo à Prefeitura em junho do ano passado, em informação divulgada em primeira mão pelo GloboEsporte.com. O projeto, que tem seu traçado definitivo também antecipado no GloboEsporte.com, é de autoria do arquiteto alemão Hermann Tilke, o mesmo responsável por diversos traçados utilizados atualmente pela Fórmula 1.

Divulgação

- A proposta que trouxemos para o Rio busca apresentar um desenho de uma pista moderna, dinâmica e cheia de emoção. Ao mesmo tempo, pensamos em um espaço com uma multidisciplinaridade que permita uma gama bastante ampla de utilização em outros esportes, atendendo toda comunidade da região - disse Hermann Tilke.

Aliás, o grande objetivo das autoridades municipais, estaduais e até federais é que o novo autódromo seja capaz de receber a Fórmula 1 a partir da temporada de 2021, após o término do atual contrato com São Paulo. O projeto prevê um traçado de 5 quilômetros com os mais elevados padrões de segurança das federações internacionais de automobilismo e motociclismo.

Promotora da MotoGP, a Dorna assinou ainda no ano passado uma carta de intenções para sediar uma corrida no Rio. Já o Liberty Media, grupo americano que controla a F1, está em tratativas com as autoridades locais desde novembro do ano passado e, na última semana, a diretora de promoções Chloe Targett-Adams esteve na cidade para se reunir com o prefeito Marcello Crivella e o governador Wilson Witzel.

- A conquista de hoje é a contemplação de um trabalho que teve início há mais de quatro anos. Juntamos o que há de melhor no mundo em termos de capacidade técnica para garantir ao Rio de Janeiro um autódromo com o que há de mais moderno no esporte a motor em todo o planeta - comentou o CEO do Rio Motorsports, JR Pereira.

No começo do mês, o presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou um termo de compromisso para a construção do autódromo, e sugeriu que seja dado o nome de Ayrton Senna em homenagem ao tricampeão mundial de Fórmula 1. A expectativa é de que o tempo para as obras seja de 14 meses, mas não há previsão para o início dos trabalhos.

A construção será feita pela construtora espanhola Acciona. Fazem parte do consórcio a empresa alemã Sporttotal, que opera autódromos como o de Nürburgring, e a brasileira Golden Goal, especializada em gestão e marketing esportivo. O plano é que o espaço do autódromo seja usado por empresas do ramo automobilístico para testes de carros e desenvolvimento de peças.

No começo do mês, o presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou um termo de compromisso para a construção do autódromo, e sugeriu que seja dado o nome de Ayrton Senna em homenagem ao tricampeão mundial de Fórmula 1. A expectativa é de que o tempo para as obras seja de 14 meses, mas não há previsão para o início dos trabalhos.

A construção será feita pela construtora espanhola Acciona. Fazem parte do consórcio a empresa alemã Sporttotal, que opera autódromos como o de Nürburgring, e a brasileira Golden Goal, especializada em gestão e marketing esportivo. O plano é que o espaço do autódromo seja usado por empresas do ramo automobilístico para testes de carros e desenvolvimento de peças.

Fonte: Globo Esporte

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