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Em crise após escândalo de abuso sexual, USA Gymnastics anuncia dirigente da NBA como presidente

Li Li Leung vai assumir comando da Federação de Ginástica dos Estados Unidos com compromisso de construir mudança na cultura de abusos na modalidade do país
Cabe agora a Li Li Leung colocar de volta ao trilho a Federação de Ginástica dos Estados Unidos. Nesta terça-feira, a USA Gymnastics anunciou que a diretora da NBA é a nova presidente e CEO da entidade. A missão de Li Li Leung vai ser afastar a crise na gestão da poderosa ginástica americana depois do escândalo dos abusos sexuais do ex-médico Larry Nassar.

- Como todo mundo, fiquei chateada e com raiva ao saber dos abusos e as instituições que decepcionaram as atletas. Admiro a coragem e a força das sobreviventes e vou fazer ser minha prioridade ver suas reivindicações resolvidas. Estou ansiosa para colaborar com toda a comunidade da ginástica para colaborar na construção da mudança, o que requer a implementação de iniciativas importantes para fortalecer a saúde e a segurança dos atletas além de construir um plano claro e inclusivo para o futuro. Para mim, isso é muito mais que é um trabalho, é um chamado pessoal pelo qual estou pronta para atender - disse Li Li Leung.

Li Li Leung é nova presidente da USA Gymnastics — Foto: Reprodução/Twitter

A nova presidente da USA Gymnastics foi ginasta quando criança, chegando a defender a seleção americana júnior inclusive em competições internacionais. Na área administrativa, porém, foi no basquete que Li Li Leung construiu sua carreira. Ela recentemente ocupou o posto de vice-presidente da NBA para parcerias internacionais.

Desde o julgamento do escândalo no ano passado, que condenou o ex-médico a até 360 anos de prisão, todo o corpo administrativo da USA Gymnastics foi desligado, o ex-presidente Steve Penny renunciou (e foi preso) e duas CEO's interinas foram instituídas e, em seguida, desligadas.

As mudanças não impediram que a entidade entrasse em crise. Sendo processada por muitas vítimas de Larry Nassar sob a acusação de acobertar os crimes, a USA Gymnastics chegou a entrar com pedido de falência. O Comitê Olímpico dos Estados Unidos manifestou a intenção de revogar o status da federação como representante da ginástica do país.

Larry Nassar já foi condenado a 360 anos de prisão por crimes de abuso sexual e pornografia infantil. O caso ganhou notoriedade pelo ex-médico ter abusado de atletas da seleção de ginástica dos Estados Unidos, incluindo campeãs olímpicas como Simone Biles, Gabby Douglas, Aly Raisman, Jordyn Wieber e McKayla Maroney.

Fonte: Globo Esporte

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