Cidadão do mundo: skatista alemão mistura referências multiculturais em seu estilo
Cidadão do mundo: skatista alemão mistura referências multiculturais em seu estilo
Michael "Fiji" Tan usa o skate como ferramenta para explorar diversos países
Ser um cidadão do mundo. Michael Hoi Lejong Tan, skatista desde os 14 anos, sabe bem como é isso. Mais conhecido como "Fiji", Michale nasceu na Alemanha, se mudou para a Malásia ainda quando era pequeno, mas voltou para a Alemanha quando seus pais se divorciaram. Além das culturas destes dois países enraizadas em Michael, ele ainda tem influências de seu pai, que é chinês e de sua mãe, que foi criada na Suíça.
"Penso que é mais fácil para os imigrantes se integrarem quando praticam um esporte. É assim que aprendem e se conectam com outras pessoas."
Foto: Divulgação/Red Bull - Daniel Wagner
Michael não teve vida fácil na carreira. Após ter de sair do apartamento em que vivia em Karlsruhe, o alemão botou o skate debaixo do braço e foi para Stuttgart, onde viveu em alguns sofás durante os dois primeiros meses antes de viver em uma despensa de dois metros quadrados por mais dois meses. Foi então que conheceu o filmmaker e também skatista, Felix Löchel, que o ajudou a divulgar o seu trabalho.
Com seu estilo kung-fu, "Fiji" recebeu o apoio de alguns patrocinadores por um tempo, mas não foi o sufeciente para levá-lo a grandes competições ao redor do mundo.
Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, o skate fará parte da disputa por medalhas em Tóquio 2020. É um momento histórico para o skate brasileiro, que vem como favorito e que ainda conta com o ícone Bob Burnquist como presidente da Confederação. Além de presidir a CBSk, Bob vem representando o Brasil nas reuniões da World Skating, que definirão os rumos da modalidade nos Jogos Olímpicos. Ao todo, serão disponibilizadas 80 vagas, sendo 40 vagas por gênero, masculino e feminino, 20 para o park e outras 20 para o street.
Fonte: Globo Esporte
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