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NFL anuncia que vai multar jogador que não respeitar hino nacional

NFL anuncia que vai multar jogador que não respeitar hino nacional
Nesta quarta, os donos de times da NFL aprovaram por unanimidade uma nova política em relação a execução do hino nacional antes das partidas. Agora, será permitido que os jogadores fiquem dentro do vestiário enquanto a música é tocada, mas aqueles que optarem por ir a campo deverão obrigatoriamente ficar em pé.
A nova política sujeita as equipes a uma multa se algum atleta ou qualquer outro indivíduo não mostrar o devido respeito ao canto. Isso incluí tentativas de se ajoelhar, como dezenas de jogadores tem feito nas últimas duas temporadas. Os próprios clubes terão a opção de multar empregados pela infração.
Nos últimos anos, a tensão entre jogadores e entidades cresceu quando alguns se recusaram a ficar em pé enquanto o hino era tocado - tudo começou quando o quarterback Colin Kaepernick (então no San Francisco 49ers, hoje sem time) decidiu ficar ajoelhado em protesto contra a violência policial em 2016. Donand Trump, presidente dos EUA, chegou a se pronunciar contra o atleta.
Na votação, Jed York, representante dos 46ers se absteve, não impedindo a unanimidade, mas demonstrando clara insatisfação com a medida.
Foto: Eli Harold, Colin Kaepernick e Eric Reid ajoelham durante hino nacional na casa do Arizona Cardinals (2016). Getty Images/ ESPN
Sobre ela, o sindicato dos jogadores se pronunciou contrariamente à decisão, alegando que não foram consultados: “Nossa entidade irá rever a nova ‘política’ e contestar qualquer aspecto inconsistente com o acordo de nosso coletivo”.
Roger Goodell, comissário da NFL, disse em nota que “acreditamos que a decisão de hoje irá manter o foco no jogo e nos incríveis atletas que jogam - e nos fãs que desfrutam”.
O requerimento de que todos os jogadores em campo durante o hino fiquem em pé será removido do manual de organização, permitindo que aqueles que não quiserem, fiquem no vestiário ou “em um local similar, fora do campo”.
Já o texto antigo obrigava os jogadores a ficarem em campo durante o hino e recomendava que ficassem em pé. Quando o quarterback de San Francisco começou a se ajoelhar, em 2016, nada o impedia de fazê-lo. Na reunião que selou a nova regra, alguns donos chegaram a ter dúvidas sobre a obrigatoriedade de ficar em pé, com medo de críticas de jogadores islâmicos, por exemplo. Até a opção de ficar fora do campo foi rejeitada inicialmente por aqueles que entenderam que seria possível a interpretação do fato como um protesto em massa.
Tanto Kaepernick quanto o safety Eric Reid (ex-49ers) entraram com ações contra a liga depois de não conseguirem encontrar emprego, mesmo como free agents, após os episódios.
As novas normas não precisarão passar por aprovação de outras entidades ou organizações.
Fonte: ESPN

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